sábado, 2 de agosto de 2014

::BRASIL COLONIAL::


I- Administração Colonial:
          
          Antecedentes
  • A chegada dos portugueses ao território brasileiro, em 1500 não teve inicialmente a intenção de colonizar o território. Durante 30 anos Portugal se limitou a explorar o pau-brasil, madeira com grande valor na Europa.
  • Ocorre que vários outros países, como a Inglaterra Holanda e França mandavam expedições para se apropriar da madeira. Estes países se sentiam prejudicados com o Tratado de Tordesilhas
  • Estes ataques motivaram o governo Português a enviar expedições guarda costas para proteger o litoral. Porem estas expedições tiveram pouco resultado.
  • Em 1530 o rei de Portugal organizou a primeira missão para colonizar o território. O objetivo era povoar, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
  • A partir dai, Portugal iniciou a administração de sua colônia. Esta administração tomou forma através do sistema de Capitanias Hereditárias e Governo Geral. 
       As Capitanias Hereditárias
  • Este sistema de capitanias hereditárias consistiu na divisão do território em 15 lotes concedidos a 12 donatários interessados a vir colonizar com seus próprios recursos.
  • Era organizado através  de dois documentos: a carta de doação e o foral. O primeiro realizava oficialmente a doação do lote. O segundo determinava os direitos e deveres dos donatários.
  • Dentre os direitos dos donatários, estava a fundação de vilas doação de sesmarias, escravização de indígenas e livre exploração das minas.
  • Apesar das vantagens oferecidas aos donatários, o sistema encontrou várias dificuldades, como a falta de recursos, ataques estrangeiros, hostilidade dos indígenas e ausência de um organismo centralizador.
  • Além disso, muitos donatários não vieram tomar posse das terras. Diante destas dificuldades, apenas duas capitanias conseguiram realizar o que a metrópole desejava: Pernambuco e São Vicente.
     
           O Governo Geral

  • Dom João III criou o governo geral em 1548 com finalidade de superar as dificuldades das capitanias e centralizar a administração da colonia.
  • Esta centralização foi necessária para impedir o abuso de poder por parte dos donatários, combater a pirataria, deter a hostilidade dos indígenas e incentivar a economia.
  • O governador geral administrava a colonia de acordo com um regimento e ordens vindas de Portugal. Os três primeiros governadores-gerais foram Tomé de souza, Duarte da costa e Mem de Sá.
  • Além do cargo de Governador geral, havia o cargo de provedor-mor, encarregado da administração e arrecadação; ouvidor-mor, que cuidava das leis; e capitão-mor-da-costa, responsável pela defesa do litoral.
  • Este sistema durou até a vinda da familia Real portuguesa, em 1808. Durante um bom tempo, a capital da colonia foi Salvador, na Bahia. Em 1763, a capital foi transferida para o Rio de Janeiro.
          
II- Economia Colonial:

economia colonial  tinha um único intuito: Satisfazer a metrópole além de comprar de Portugal tudo o que precisava para que fosse possível acontecer algum tipo de desenvolvimento. A princípio a primeira atividade econômica do país foi o pau-brasil, mas a derrubada fora de controle deste tipo de árvore fez com que ele se tornasse raro, fazendo com que novas culturas fossem introduzidas a prática agrícola, como o algodão, tabaco, cana-de-açúcar e a mineração.



PAU-BRASIL: O pau-brasil era valioso na Europa, devido à tinta avermelhada, que dele se extraía e por isso atraía para cá muitos piratas contrabandistas (os brasileiros).

CANA-DE-AÇÚCARO açúcar consumido na Europa era fornecido pelas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde (colônias portuguesas no Atlântico), Sicília e pelo Oriente, mas a quantidade era muito reduzida diante da demanda.

MINERAÇÃOA mineração ocorreu, principalmente, nos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, entre o final do século XVII e a segunda metade do século XVIII.

OUROHavia dois tipos de exploração aurífera: ouro de faiscação (realizada nas areias dos rios e riachos, em pequena quantidade, por homens livres ou escravos no dia da folga); e ouro de lavra ou de mina (extração em grandes jazidas feita por grande quantidade de escravos). 

ALGODÃO: A plantação de algodão se desenvolveu no Nordeste, principalmente no Maranhão e tinha uma importância econômica de caráter interno, pois era utilizado para fazer roupas para a população mais pobre e para os escravos.

TABACO: Desenvolveu-se no Nordeste como uma atividade comercial, escravista e exportadora, pois era utilizado, juntamente com a rapadura e a aguardente, como moeda para adquirir escravos na África.

DROGAS DO SERTÃO: Desde o século XVI, as Drogas do Sertão (guaraná, pimentas, ervas, raízes, cascas de árvores, cacau, etc.) eram coletadas pelos índios na Amazônia e exportadas para a Europa, tanto por contrabandistas, quanto por padres jesuítas. Como o acesso à região era muito difícil, a floresta foi preservada.


III- Sociedade Colonial:


Durante o período colonial nossa sociedade se dividiu basicamente em dois grupos distintos; o dos Senhores e o dos Escravos. Os primeiros, donos de terras e de minas, os segundos considerados mero objeto, vendidos como animais, separados de sua família, sem nenhum respeito para com sua dignidade humana.
Havia também, em algumas regiões indivíduos que eram livres, muitos deles brancos, outros mestiços e alguns poucos negros libertos. A sociedade era patriarcal e a autoridade paterna era temida. As mulheres eram submetidas à autoridade de seus pais e após o casamento, ao seu marido.
Podemos encontrar algumas diferenças entre as regiões brasileiras no que se refere à maneira como se organizavam as sociedades. Nas regiões mineradoras a sociedade era urbana e haviam um maior número de pessoas pertencentes à classe intermediária. Na zona canavieira, esta classe se reduzia à presença do feitor e de algum caixeiro viajante. Nos engenhos ficava nítida a separação entre os senhores e os escravos.


VIDEOAULA: BRASIL COLONIAL


sábado, 31 de maio de 2014

Mapa Mental

:::Mapa Mental:::

Este é o mapa mental feito pelo professor de história Paulo Sérgio. Neste mapa há referencias sobre a Economia Colonial.


:::Colonização da América (portuguesa e espanhola):::


 Colocaremos nesta postagem um pequeno resumo sobre a colonização da américa portuguesa para ficar bem simples de entender:

América portuguesa
- após a chegada de Pedro Alvares Cabral no brasil, Portugal que conquistou e controlou as rotas mercantis entre  os século XV e XVI , não se interessou rapidamente em colonizar o território. O alvo dos portugueses eram os lucros com o comércio das especiarias orientais e não as terras americanas.

América espanhola
- Descoberta por Cristóvão Colombo, na tentativa de encontrar um caminho para as Índias. A mineração foi uma atividade muito lucrativa encontrada na América que fez com que a Espanha se tornasse a maior potência europeia no Séc. XVI. Em suas colônias eles exploravam metais preciosos, fazendo uso principalmente de mão de obra ameríndia.

Bem, no que diz respeito a forma de colonização,  as colônias espanholas e portuguesas na América constituíram colônias de exploração e; a metrópole interessava-se principalmente por suas riquezas ou pela produção de matérias-primas e alimentos que atendessem aos interesses externos. Os colonizadores vinham atrás de enriquecimento fácil, na maioria das vezes com intenção de retornar a Europa.


Agora falaremos sobre a Administração da América (portuguesa espanhola e francesa).

Administração da América portuguesa:
Em 1534 Portugal decidiu implantar no Brasil o sistema das capitanias hereditárias. Os donatários que recebiam as terras se comprometiam a cuidar de sua capitania. O donatário era praticamente um senhor absoluto dentro de sua capitania. Tinha o poder de fundar vilas, nomear autoridades, recolher impostos, escravizar indígenas e vender  um certo numero deles à metrópole.

Administração da América espanhola
-A administração colonial era rígida- divisão do território em vice-reinos e capitanias gerais, e criação do sistema de portos únicos e do sistema de comboio anual.
-Conselho Real e Supremo das Índias - órgão responsável pela administração política da colônia.
-Vice-reinos- administrado por um vice-rei, dividido em pequenas regiões administrativas: Cabildos- administrado por Criollos.
-divisão da sociedade em Chapetones(espanhóis natos vindos da Europa), Criollos(americanos filhos de espanhóis), negros, índios e mestiços era a maioria.

Administração da América francesa

Os franceses tiveram a pretensão de desenvolver uma politica de “assimilação” dos colonos. Eles acreditavam que, através da instrução, os africanos e os asiáticos poderiam vir a adquirir a cidadania francesa, desde que tivessem profundo conhecimento de língua francesa, da religião cristã, bom nível de instrução e boa conduta, entretanto, essa prática não se tornou comum na administração colonial francesa, prevalecendo os aspectos econômicos de exploração dos recursos minerais e agrícolas.

VIDEO:


terça-feira, 20 de maio de 2014

:::Conclusão do 1° Bimestre:::

Concluímos o 1° bimestre , e conseguimos aprender e adquirir um pouco mais de conhecimento em História, neste blog postamos textos, fotos e videos para  ajudar a outros alunos poderem pesquisar e aprender um pouco mais sobre cada conteúdo estudado neste bimestre com o nosso professor Paulo.
Neste bimestre estudamos os seguintes assuntos: 
  • As grandes navegações
  • Reforma Protestante
  • Renascimento
  • As culturas Indígenas Americanas
  • Reinos e Impérios Africanos
  • Filme : Kiriku
  • Ubunto
Nosso blog tem como finalidade de tirar dúvidas e de ajudar os estudantes e apresentar o que estudamos durante o 1° bimestre.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

::: Ubunto:::

O nome "Ubuntu"  deriva do conceito sul africano de mesmo nome, diretamente traduzido como "humanidade com os outros" ou "sou o que sou pelo que nós somos".
Cquote1.svgUma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível para outros, apoia os outros, não se sente ameaçada quando outros são capazes e bons, baseada em uma autoconfiança que vem do conhecimento que ele ou ela pertence a algo maior e é diminuída quando os outros são humilhados ou diminuídos, quando os outros são torturados ou oprimidos.
::: Resumo do Filme: Kiriku :::
 O filme retrata uma lenda africana, em que um recém-nascido superdotado que sabe falar, andar e correr muito rápido se incumbe de salvar a sua aldeia de Karabá, uma feiticeira terrível que deu fim a todos os guerreiros da aldeia, secou a sua fonte d'água e roubou todo o ouro das mulheres. Kiriku é tratado de forma ambígua pelas pessoas de sua aldeia, por ser um bebê, é desprezado pelos mais velhos quando tenta ajudá-los, porém, quando realiza atos heroicos, suas façanhas são muito comemoradas, embora logo em seguida voltem a desprezá-lo. Apenas a sua mãe lhe trata de acordo com sua inteligência.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

::: Reinos e impérios Africanos ::: 



:: Reinos do Congo ::



Fundado no século XIV, o reino do Congo abrangia grande extensão da África centro-ocidental e se compunha de diversas províncias, governado por um rei que recebia o título de Manicongo. Hoje a região que fazia parte do reino Congo, recebe o nome de Republica Democrática do Congo.Os habitantes do reino do Congo organizavam-se em vários clãs. Esses clãs eram compostos de pessoas que acreditavam descender de um mesmo antepassado.
A base da economia do Congo era a agricultura, pastoreio e o comércio. O comércio no território do Congo era intenso, os comerciantes congoleses lucravam com a comercialização de tecidos, sal, metais e derivados de animais, como o marfim. 
O manicongo, cercado de seus conselheiros, controlava o comércio, o trânsito de pessoas, recebia impostos, exercia a justiça, buscava garantir a harmonia da vida do reino e das pessoas que viviam nele.
Os limites do reino eram traçados pelo conjunto de aldeias que pagavam tributos ao poder central, devendo fidelidade a ele, recebendo proteção, tanto para assuntos deste mundo como para os assuntos do além, pois manicongo também era responsável pelas boas relações com os espíritos e os ancestrais.
Em 1483 iniciou no reino do Congo o contato com os portugueses.
      
:: Reino de Gana ::

Gana foi um dos maiores impérios formados no continente africano que se desenvolveu para fora das regiões litorâneas ou da África muçulmana. Sua área correspondia às atuais regiões de Mali e da Mauritânia, fazendo divisa com o imenso deserto do Saara. Desde já, percebemos a instigante história de um reino que prosperou mesmo não possuindo saídas para o mar e estando próximo a uma região considerada economicamente inviável. 
As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana passaram a ter contato com a porção norte do continente. 

A economia comercial de Gana atingiu seu auge no século VIII, ao interligar as regiões do Norte da África, Egito e Sudão. Entre os principais produtos comercializados estavam o sal, tecidos, cavalos, tâmaras, escravos e ouro. Esses dois últimos itens eram de fundamental importância para a expansão econômica do reino de Gana e o considerável aumento da força de trabalho disponível. Entre os mais importantes centros urbano-comerciais desse período destacamos a cidade de Bambuque

:: Reino do Mali ::


Império Mali  foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana.
 O Império do Mali foi descrito pelos viajantes árabes como um Estado rico e suntuoso durante o seu apogeu, e certamente foi um importante centro comercial. Os Mansas do Mali ampliaram seu domínio sobre outros reinos da África, constituindo amplas redes de poder.

:: Reino do Benin ::


Benin era uma cidade para a qual confluíam mercadores, trazendo peixe seco e sal da costa ocidental, tecidos das regiões interiores da África e cobre do litoral de Zaire. A agricultura da região era pobre em virtude do rápido desgaste do solo em áreas de floresta tropical devastada;
Mesmo assim eram plantados inhame, pimenta-malagueta, amendoim, melão, noz-de-cola, feijões, dendê e algodão. Sendo que os homens cuidavam das plantações de inhame e as mulheres das demais atividades.
Os obás eram os responsáveis pelos cultos religiosos e centralizam todo o poder, que era considerado divino. Em Benin, as mulheres tinham grande participação na vida política e alguns obás chegaram a ser mulheres!
                                                          

terça-feira, 25 de março de 2014

:: Reforma Protestante ::


A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista. Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma Protestante propriamente dita), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados.
Outros fatores que contribuíram para a ocorrência das Reformas foi o fato de que a Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora ela mesma o fizesse). Logo, a burguesia ascendente necessitava de uma religião que a redimisse dos pecados da acumulação de dinheiro.
Junto a isso havia o fato de que o sistema feudalista estava agora dando lugar às Monarquias nacionais que começam a despertar na população o sentimento de pertencimento e colocam a Nação e o rei acima dos poderes da Igreja.
Desta forma, Martinho Lutero, monge agostiniano da região da saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente da prática de venda de indulgências pelo Papa Leão X.
Leão X (1513-1521) com o intuito de terminar a construção da Basílica de São Pedro  determinou a venda de indulgências (perdão dos pecados) a todos os cristãos. Lutero, que foi completamente contra, protestou com 95 proposições que afixou na porta da igreja onde era mestre e pregador. Em suas proposições condenava a prática vergonhosa do pagamento de indulgências, o que fez com que Leão X exigisse dele uma retratação pelo ato. O que nunca foi conseguido. Leão X então, excomungou Lutero que em mais uma manifestação de protesto, rasgou a Bula Papal (documento da excomunhão), queimando-a em público.
Então, enquanto Lutero era acolhido por seu protetor, o príncipe Frederico da Saxônia, e diversos nobres alemães se aproveitaram da situação como uma oportunidade para tomar os inúmeros bens que a igreja possuía na região. Assim, três revoltas eclodiram: uma em 1522 quando os cavaleiros do império atacaram diversos principados eclesiásticos afim de ganhar terras e poder; outra em 1523, quando a nobreza católica reagiu; e, uma em 1524, quando os camponeses aproveitando-se da situação começaram a lutar pelo fim da servidão e pelas igualdades de condições. Mas esta última também foi rechaçada por uma união entre os católicos, protestantes, burgueses e padres que se sentiram ameaçados e exterminaram mais de 100 mil camponeses. O maior destaque da revolta camponesa na rebelião de 1524 foi Thomas Münzer, suas idéias dariam início ao movimento “anabatista”, uma nova igreja ainda mais radical que a luterana.
Mapa da Reforma Protestante.


:: Características do Renascimento ::



"Davi" de Michelangelo: uma das obras mais conhecidas do Renascimento

Principais características do Renascimento

- Valorização da estética artística da antiguidade clássica (greco-romana). Os artistas renascentistas defendiam a ideia de que a arte na Grécia e Roma antigas tinha um valor estético e cultural muito maior do que na Idade Média. Por isso, que uma escultura renascentista, por exemplo, possui uma grande semelhança como as esculturas da Grécia Antiga.
- Visão de que o homem é o principal e decisivo elemento na condução da história da humanidade. Essa visão é conhecida como antropocentrismo ("homem no centro") e fez oposição a visão teocêntrica ("Deus no centro") da Idade Média.
- Grande importância dada às ciências e a razão. Os renascentistas defendiam a ideia de que há explicação científica para a maioria das coisas. Portanto, desprezavam as explicações elaboradas pela Igreja Católica ou por outras fontes que não fossem científicas. Este período da história foi muito significativo no tocante ao desenvolvimento das experiências científicas e do pensamento racional e lógico.
- Busca do conhecimento em várias áreas. Os renascentistas buscavam entender o mundo através do estudo de várias ciências (Biologia, Matemática, Física, Astronomia, Botânica, Anatomia, Química, etc.). Um ótimo exemplo desta visão de mundo foi Leonardo da Vinci que, além de ser pintor, também desenvolveu trabalhos e estudos em várias áreas do conhecimento.


domingo, 2 de março de 2014

::: Renascimento :::

::: Renascimento :::


RenascimentoRenascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIV e meados do século XVI. Os estudiosos, contudo, não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor. Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem"
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior 

::: As culturas Indígenas americanas :::

Escolaridade: 

Pelo levantamento da fundação nacional do índio (funai), realizado em 2000, somente cinco mil índios concluíram o ensino médio , numa população de 368 mil, o que representa apenas 1,36%o da população, destes só mil ingressaram no ensino superior, oque significa que  0,36 do mesmo total.
porém esse pouco já começou a fazer diferença, pois nos últimos 2 ano a educação indígena cresceu 17,5%.
 
As primeiras escolas indígenas surgiram no Brasil no século XVI, logo após a chegada dos portugueses. naquela época, a educação escolar era pautada no princípio da catequização, orientada pelos missionários jesuítas.
Nas últimas Duas décadas, a partir da mobilidade de grupos indigenas e de iniciativas do governo fereral, essa situação vem mudando gradativamente. a politica educacional voltada para os indígenas começou a mudar a partir da constituição federal.

::: Os primeiros habitantes da América :::

Muito antes da chegada de Cristóvão Colombo, a América já era ocupada por vários povos, que viviam  de variadas formas, as quais iam da organização tribal  - como os povos que habitavam a região onde hoje é o Brasil – até vastos impérios, como era o caso dos astecas, que se localizavam na região conhecida como Mesomérica. Muitas dessas civilizações desapareceram em conseqüência da colonização, que  se iniciou no final do século XV, mas deixaram heranças históricas que marcaram o nosso continente até os dias de hoje.

::: sociedade de caçadores, coletores e agricultores :::


Há cerca de 8.000 anos começaram a delinear diferenças entre eles: alguns povos se especializaram na caça de animais maiores, na captura de animais de pequeno porte, na pesca nas costas ou em lagos ou rios, ou apanhando os frutos do mar, como o marisco, enquanto outros continuaram a depender apenas da coleta de plantas silvestres, frutos, sementes, nozes, e cascas de árvores.


Alguns povos praticavam ainda, a caça e a coleta combinada com a agricultura e criação de animais. Na América do Norte pré-colombiana, por exemplo, os índios das Grandes Planícies, eram simplesmente caçadores e coletores de alimentos, enquanto aqueles do leste da América do Norte eram caçadores-coletores e secundariamente, praticavam a agricultura, e os do sudoeste dos Estados Unidos, México e América Central eram principalmente agricultores que suplementaram sua dieta com a caça e coleta. 

::: Os sioux na américa do norte :::

 
A palavra Sioux (pronúncia em inglês:  ou, em português, Siú significa
Um importante grupo linguístico do centro e do nordeste da América do Norte. Esse grupo subdivide-se em dois subgrupos, os Catawba, hoje extintos, e os Sioux que são divididos em outros três grandes grupos: os Tétons Yanktons e Santees.
Uma palavra de origem ojibwa que designa as tribos Lakota, Nakota e Dakota, culturalmente muito próximas.
Também chamados de Dakotas ou Lakotas, espalhavam-se pelos estados deDakota do Norte e do Sul, no centro-norte dos Estados Unidos. A origem do termo Sioux tem a ver com a expressão serpente por serem ótimos na guerra

::: Os tupis-guaranis na américa do sul :::


Segundo a teoria mais aceita pelos estudiosos, os povos indígenas da América são procedentes de migrações de povos asiáticos, que alcançaram a América através do Alasca. De lá, eles provavelmente desceram ao longo do continente americano até atingir o extremo sul da América do Sul. Um desses povos diferenciou-se dos demais e desenvolveu uma língua proto-tupi, no sul da Amazônia, por volta do século V a.C. (provavelmente na região do atual estado brasileiro de Rondônia).
De lá, ele se expandiu no início da era cristã pelo leste da América do Sul, dividindo-se em várias tribos falantes de línguas derivadas desse idioma proto-tupi e que constituiriam o tronco linguístico tupi: tupinambás, potiguares, tabajaras, temiminós, tupiniquins, caetés, carijós, guaranis, chiriguanos etc. Os tupis começavam a desenvolver a agricultura, principalmente de mandioca, que era um dos alimentos básicos de sua dieta. A agricultura era praticada pelo sistema de queimada, que limpava e adubava com as cinzas o terreno para o plantio. A caça, a pesca e a coleta de frutas e raízes completavam sua dieta

::: Os astecas, guerreiros do deuses :::


Os astecas eram caçadores e coletores nômades que, por volta do século XIII, penetraram no vale do México. Em 1325, fundaram a cidade de Tenochtitlán. Com duas outras cidades-estados, formaram uma poderosa aliança que logo conquistou todo o vale. Calcula-se que a aliança controlava cerca de 10 milhões de pessoas de diferentes culturas, que falavam uma língua comum
Tenochtitlán, a capital asteca, foi construída sobre uma ilha no lago Texcoco, unida às margens por três estradas flutuantes. Possuía ruas largas, palácios, mercados, escolas, jardins e templos em forma de pirâmide. Ao redor da cidade, foram construídas ilhotas artificiais, chamadas “Chinampas”, onde se cultivava verduras e flores, se criavam perus e cães. No movimentado mercado da cidade, os fiscais do governo controlavam todo o comércio, verificando pesos, medidas, preços e qualidade dos produtos



sábado, 15 de fevereiro de 2014

 :::GRANDES NAVEGAÇÕES::: 


Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Indico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontra novas terras. Este período ficou conhecido como Era das Grandes Navegações e descobrimentos marítimos.

Os objetivos: As grandes navegações tiveram início no século XV. Os europeus começaram a desenvolver o comércio entre a Europa, e o Oriente (na Ásia, principalmente na região das Índias). Os produtores de maior valor comercial na época eram especiarias, sedas tapetes entre outros.
De todas as especiarias existentes no Oriente e cobiçadas pelos europeus, nenhuma era mais importante e mais valiosa do que a pimenta. Hoje considerada mero condimento a pimenta, nos séculos XVI e XVII, era artigo de fundamental importância na economia européia. Como não havia condições de si alimentar o gado durante o rigoroso inverno da Europa, a quase totalidade dos rebanhos era abatida por volta do mês de novembro.
Autora: Profª : Juliana Lira


O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada, pois a rota foi fechada pelos Turcos com a conquista de Constantinopla.

Portugal e Espanha desejava muito ter aceso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.